Richard Jacob Weissgerber 1932 Master Guitar - uma bela guitarra no estilo Torres - leve e com um som extremamente poderoso!
Richard Jacob Weissgerber nasceu numa família de fabricantes de guitarras em Markneukirchen em 1877 e passou a sua infância rodeado pelos instrumentos ornamentados do seu pai e sob a supervisão do mestre fabricante de violinos Christian Wilhelm Seidel. Na sua juventude, completou uma aprendizagem como fabricante de cítara e depois foi assistente do fabricante de guitarras Wilhelm Voigt durante seis anos. Com esta sólida formação, Richard Jacob fundou a sua própria oficina de guitarra independente em 1905.
No início da sua carreira, Richard Jacob patenteou o nome „Weissgerber“ como marca, o que lhe permitiu inovar livremente e introduzir novos designs no fabrico das suas guitarras. Parece que no início construiu principalmente no popular estilo vienense, mas acabou por começar a conceber e desenvolver novos modelos com formas e ornamentações invulgares, sempre primorosamente trabalhadas - o que deu aos seus instrumentos uma vantagem competitiva que os tornou emblemáticos na movimentada cidade de Markneukirchen, fabricante de guitarras. Viajou muito pela Alemanha e Áustria para conhecer os vários métodos de fabrico de guitarras e participou ativamente no „Movimento Guitarrista“ na Alemanha, mantendo contactos estreitos com a Associação Internacional de Guitarras e com muitos guitarristas importantes. Em 1921 recebeu a visita de Miguel Llobet, em 1924 Llobet regressou com Andrés Segovia e pôde ver os seus instrumentos - Torres e Manuel Ramirez, o que influenciou fortemente o seu trabalho. Muitos outros músicos, incluindo Emilio Pujol e Luise Walker, também vieram a Markneukirchen com os seus instrumentos, o que orientou as abordagens de construção de Richard Jacob cada vez mais na direção das guitarras espanholas - ele adquiriu conhecimentos estilísticos de Torres a Simplicio. Apesar de ter absorvido e interiorizado estas tradições espanholas, nunca abandonou a sua abordagem experimental e tentou sempre integrar estes elementos nos seus métodos de construção únicos para criar instrumentos verdadeiramente únicos, abrangendo uma variedade de modelos. Richard Jacob dedicou-se à construção de guitarras até ao fim da sua vida e chegou mesmo a completar três instrumentos no seu último ano de vida, aos 83 anos. Morreu em 1960 e deixou o seu filho mais velho Martin (1911-1991) à frente da „oficina de guitarras Weissgerber“ até ao seu encerramento em 1990.
Logo no início da carreira de Richard Jacob, as guitarras Weissgerber ganharam rapidamente um grande número de seguidores entre os profissionais. Muitos dos guitarristas mais respeitados da época tocavam instrumentos Weissgerber. Entre eles, Heinz Teuchert (fundador da escola de guitarra e alaúde de Frankfurt), Karl Scheit e Siegfried Behrend, para citar apenas alguns.
Este instrumento em particular é um modelo Torres de 1932 e é uma guitarra muito bem trabalhada com o leve bracing Torres. O comprimento da escala é de 630 mm e a largura do cavalete é de 48 mm.
O tampo é em abeto, o fundo e as ilhargas em cerejeira. O estado é excelente para a sua idade. Existe uma fenda reparada profissionalmente no tampo.
Tem um estilo de som muito antigo, quase „antiquado“. O som é potente, alto e a guitarra responde muito bem ao toque do músico. Tem um estilo de som muito antigo, quase “antiquado”, o que a torna num instrumento perfeito para o músico que procura um som autêntico dos séculos XIX e XX, que combina maravilhosamente com a música de Llobet, Sor, Giuliani, Coste, Mertz, etc.
A guitarra tem uma grande riqueza e qualidade harmónica. As notas misturam-se lindamente, mas mantêm a sua clareza e separação. Ao tocar a guitarra, tem-se a sensação de que ela vibra de forma muito profunda contra o corpo do músico.
É fornecida com um estojo de guitarra novo.
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